1. |
Derrepente Eu Poeta
00:30
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De repente eu abri os olhos e todas as coisas mundanas e universais
Começaram a olhar pra mim e me disseram:
Hei, fala sobre mim, escreve sobre min.
De repente eu não sou humano e sim um maquinário da arte
De repente eu sou prepotente e orgulhoso, mas de repente não
Então comecei a escrever um monte de bobagens
Pra quem sabe alguém algum dia chame de arte.
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2. |
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Eu não moro no espelho, mas a sua imagem está lá,
Eu não gosto de retratos, eu não gosto de olhar,
Pois lá estamos tão felizes, sentimento agora inexistente e irreal
Pedem pra gente sorrir, pra gente fazer pose,
E de tamanha ingenuidade aceitamos...
Perguntei a boneca da vitrine
Por que estava lá.
Ela me disse que não teve escolha, foi fabricada.
Tem coisa que não escolhemos.
Retirei os panos pretos das janelas,
Retirei as placas de quarentena
E fui na floresta apanhar flores.
O buquê já estava no seu quarto
Por isso não as entreguei...
E na floresta perguntei a um tronco podre
Quem o tinha matado.
Ele me disse que foi o bicho homem,
O que o homem toca, estraga.
Ontem fui ao Sinuca com uns amigos,
Hoje só, cuido do meu jardim,
Depois fui ao Mendanha meditar
(Só tem gente invejosa nas escolas)...
Perguntei prum monge lá nos sonhos,
Como sabia tantas coisas,
Ele me falou que não teve vergonha de viver,
Sem esquecer o que com o que,
Na hora certa.
Sua mente aberta, o serrote estava lá
e a fabrica a funcionar,
São isso apenas detalhes que fazem o mundo girar.
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3. |
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Mostre suas idéias meu amigo,
Elas são sua vida e seu pilar;
O que de real esta engajado,
Levante a cabeça, se acalme e diga o que há.
Quem quer ler um livro de poesia?
Rasguem seus papéis parnasianos,
Pois quando pede a conta o marciano
Só temos como idéia, flor igual amor.
Tem chiclete bola pra distribuir.
Que tal um tonel-tonel para batucar?
E vão perder dedo se pedem para eu fugir,
Pois ainda tem muita adole-essência pairando no ar.
E quando for o fim, o que tu vai fazer?
Pedir desculpas pela vicio de rima pobre?
Burrice! Pois as palavras são detalhe do acontecer,
Defendo a minha idéia e tenho a ousadia
de chamar de causa nobre.
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4. |
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Onomatopéias correndo prum lado e pro outro
Como se fossem na verdade
Trombadinhas imundos que acabaram de cheirar cola,
Contudo fora inspirado num filme pastelão
(preto e branco).
Refaço meu arsenal
Exclusivamente feito de estalinhos
E me preparo pro ataque.
Redefinir o indivisível
(esporadicamente rasteiro).
Se me amordaçam
Ou me acorrentam
Só penso:
-Que saco! Que falta de originalidade!
Semeio palavras de ordem,
Retruco e recebo aqueles tais louros,
Gaguejo minhas idéias,
Gaguejo mais ainda
Por me apaixonar a toda hora.
E toda hora sempre é a pessoa errada.
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5. |
Medievália
01:19
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As flores são vermelhas,
As flores são brancas,
E sempre subimos nas telhas p ara ver de longe as carrancas que ficam na frente dos navios lá no porto,
Trazendo saudades da sua terra
Lá esta sua alma, aqui, só o corpo,
Que apesar do cessar fogo ainda estão em guerra consigo mesmo, pois não estão no lugar certo,
Estão perto de minhas flores que nem de longe, nem de perto, tem os mesmos sabores da boa e velha comida caseira.
Daqui de cima eu vejo longe,
Vejo de longe a grande feira onde no centro dela esta um monge sempre pregando a salvação
Mas quem ta na taverna não vê,
Vê apenas a solidão
Não percebem seu brilho se perder no copo de uma bebida amarga
Ele se envergonha de estar vivo após perder a batalha
Não a bebe, de tão ruim ninguém a traga.
Voltando a grande feira vejo a migalha que um mendigo se atira a lama para pegar.
Na feira se vendem minhas flores
Mas já estão mortas, não vão durar,
Acontecendo tudo pelos senhores que controlam o caos inconsciente
E faz de um dia uma aventura
Às vezes tristes, às vezes sorridente
Sempre se vê aqui pela rua.
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6. |
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Queima, queima, queima, queima, queima, queima a cidade!
Ascende à tocha, bota fogo bem na avenida,
Distraído para a morte ele tava ali,
E eu babaca que eu sou eu tive pena dele
E quando dei por mim meu peito tava aberto
Ele pegou o seu serrote e rasgou meu externo
Agora eu fico aqui sangrando...
Queima, queima, queima, queima, queima, queima a cidade!
Eu taco fogo eu jogo bosta nas igrejas,
Tento dar fim à nossa sanidade
Pois bobiei e tiraram o meu chão
Hoje bato cabeça grito forte, e toco piano
Limpam a bunda com os papeis
Que tinham os meus planos!
Agora eu sou o rei em cima dos cacos de vidro
Degolam o meu filho antes de ter nascido
Faço das minhas tripas coração
Da rodoviária retiro samba canção.
Eu mato Alice com um tiro bem na testa
Percebo a merda e me escondo na floresta,
E os dragões me perseguem e queimam a mata
Para ver se volto para cidade e enfrento a suástica.
Queima, queima, queima, queima, queima, queima a cidade!
Explodo trens derrubo carros com minha bazuca
Envelheço, bebo Scott, e jogo sinuca,
Sou escrachado, sou nocivo e irreverente,
Desafio à depressão mostrando os meus dentes
E quando morrer lá de cima vou assistir
Esta merda de cidade auto se destruir!
Choro baixinho, grito de dor,
Eu toco um lamento, depois vou expor...
Choro baixinho, grito de dor,
Tomo meu vinho, pois o som acabou.
Prólogo: Vou fazer minha viagem pela estrada de tijolos a amarelos, e quando chegar no mágico de Oz vou pedir que me bote um Cyber implante, um cotovelo biônico para nunca mais sentir dor nele... Não existe lugar melhor que nossa casa, não existe coisa mais falsa que nossa vida, não existe inconstância maior que nossos planos.
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7. |
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Depressão...
Depressão...
De-pre-são...
Deprê-são.
Depressa! Depressa!
Corre, foge, entra na casa
E se tranque!
Depressa! Depressa!
A perna cabeluda quer te pegar!
Depressão, depressão, de-pre-são
De pressão a pressão
Agente vive,
Ou melhor, agente sobrevive!
Corre na cidade grande!
Corre, corre, para ser grande!
Sai da toca mané,
Sai de baixo da saia da mamãe.
Vem e me enfrente, olhe nos meus olhos,
Brilhe sempre e não caia em deprê-são
E digo mais:
Paranoicamente durmo ouvindo os zumbidos de uma conversa prepotente recaída para um lado qualquer (tanto fez, tanto faz), tudo bem, vem de cá/vem de lá, ai meu Deus eu vou rimar, perdendo assim todo o sentido.]
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8. |
A Praga
00:48
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Já foi verme, mosca, barata,
Gafanhoto, rato, morcego.
Gripe, cólera, HIV,
E até homem foi.
Parou, olhou prum lado,
Olhou por outro,
E atravessou,
Atravessaram-lhe,
Quase foi morto.
Se tem fome, e se tem sede,
Que seja.
Ele vai a geladeira,
E mata quem esta lhe matando.
A praga não paga
A entrada duma festa pagã,
E pega a pulga pra pagar
O pato, e a pata segura o pão.
A face enferrujada
Em cima da mesa,
Deixou a lá pra que?
Por que também devo-lhe deixar?
Então às vezes ele é:
Inveja, ignorância e solidão,
O racismo, A violência, A desconfiança,
Que é o dedo médio apontado a nós.
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9. |
Ventre
01:38
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Direi aos meus:
- Esta bem, esta bem.
- Vamos viajar.
Tem escada caracol,
Marfim caro,
E bolsas cheias de nada.
Ajoelhado no vaso
Se vomita os problemas,
Chorando por ter
Que vomitar.
Fada, ouça o meu pífano,
Diga ao rei que fico,
Mesmo que forem alcoólatras
Todos à volta da masmorra.
E no final
Tenha vivido os seus problemas
Intensamente
Para que possa
Ter vivido também as alegrias.
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10. |
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Quero que minha arte grite ao seu ouvido quando estiver dormindo
E ressoe fazendo eco dentro dessa cabeça oca, colocando não palavras de ordem para uma suposta e conspirada lavagem cerebral.]
Quero só um verbo acompanhado de um pronome pessoal do caso obliquo
-Liberte-se
Assim dominarei o mundo sem impor a ditadura das leis e sim meu anarquismo comportado, contudo, escrachado.]
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11. |
Descarga
01:35
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Deixar a palavra surgir no papel
Para ver se descarrega tudo, tudo,
Tudo de bom!
Tudo de mau!
Frio-quente? Que seja!
Sejamos nós todos.
Porque a porra do papel voa:
Andava de barca (Urca?),
Agora...Botafogo:
Terra de todos os avós,
Mas que se fôda
Pois os meus não estão lá.
Liberto palavras aleatoriamente
Para vir um babaca dizer
Que meu poema é escroto,
Mas ai tudo bem, tudo passa,
A critica faz parte do todo,
Ai fica os atores falando,
Que ninguém os compreendem?
São débeis mentais que não percebem
Que ninguém, mas ninguém
Entende ninguém,
Não é fulano nem beltrano são todos que não entendem!
É essa pá de bostas que reside aqui
E eu to incluído
Porém isso não é um poema depressivo,
Eu apenas estou descarregando.
É que às vezes sou para raio, antena, imã.
Isso não interessa pra ninguém,
Pois ninguém viu ou tem idéia do que senti
- Aquela porra esta possuída, ta amarrado!
Nos não estamos nem ai,
Ninguém esta:
Pois ta tudo fora do ar,
Ou cheio de chiado, estática,
O sinal ta fraco,
Por favor, não desliga
Se não, eu aperto o botão que faz “BUM”.
Eu vou pulá!
Não chega perto!
Alô! Alô! Alô!
Há ta, continua ai, pois eu to aqui,
E todos estão surdos,
Eles não ligam pra gente
Mas eu entendo e tenho pena,
Pois não ligam pra eles
E eu vou terminar o que comecei
E...E...E...
Não to mais com saco. Tchau!
---BUM!!!---
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12. |
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Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
Propagandas e informações!
Parem de gerar idéias!
Parem de girar conceitos!
Eu não preciso disso.
Eu preciso é sair!
Tomar uma chuva...
Parem de girar
Códigos binários
E numerologia infomercial.
Não contemos a defasagem mercadológica!
E a lógica me vem ao prever.
Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
O caos dos números irracionais!
Dor louca na mente, A mente louca tem dor, Louca na mente, a mente louca tem dor, Louca na mente louca tem dor louca tem dor, Na mente louca que tem dor...]
Parem as maquinas!
Tragam meu calmante,
Joguem a coca-cola fora,
Parem as maquinas!
Para depois trazerem
Um semáforo para eu beber.
Parem as maquinas!
Tirem o fio da tomada,
Esta trovejando,
Eles vem ao meu encontro...
Subindo em min.
Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
Parem! Parem! Parem!
Parem de girar!
Parem de gerar!
Vamos vetar à criação!
E antes que morra...
Desliguem os geradores!
E antes de derrubarem meu castelo,
Por algo que tentei e tentei e tentei avisar mais a euforia pela minha descoberta era tamanha que...]
Vamos vetar a criação!
Parem de gerar!
Vamos impedir a concepção!
Parem de girar!
Deixe eu provar o que eu inventei.
Antes que esse mundo seque,
Vamos repetir os mesmos erros,
Vamos saciar nossa ânsia pétrea e compulsiva
E se banhar nu! Nu! No caos do cogumelo do futuro.
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13. |
Olhe O Vento
00:39
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O mundo morreu,
Foi o que me disseram,
Não pude acreditar
Já que ainda estamos de pé.
Disseram-me que era o fim,
Que a cura é a morte
E não somos quem queremos ser.
O mundo acabou?
Não, e não somos nós
Que não queremos ser.
Somos quem somos
E isso que importa
Não me taxe de nada,
Não há nada de concreto:
O que nos move e faz vivermos
É abstrato.
Deixei o mundo me ver, ele nem ligou,
Graça a Deus!
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14. |
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De bolado pra bolado,
Qualquer coisa vale,
Só não vale o que passou da validade,
O que parou pra poder virar do avesso
E o pior é que conseguiu;
Meio que pra fora,
Maio que de lado,
Meio torto:
Avesso como ninguém.
O contra mão, rotina e incidência
Suplicas por ser tão desconexo a mim mesmo
Somália, Inglaterra e Brasil!
Amalgama da besta que pariu.
E após esta alegoria
Que poderia chamar de analogia,
chegamos a uma conclusão:
-Só tem graça beber, se puder cai no chão.
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15. |
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Agente luta contra o veneno,
Que inalamos antes de nascer,
E que se instala desde então,
Querendo nos matar.
Agente foge do morcego,
Que sobrevoa nossas cabeças,
Tentando furar nossos olhos
A passar a sua raiva.
Nossa carne é envenenada,
Posta ela nesse tabuleiro de xadrez,
Para sermos manipulados,
Nesse jogo somos peões esperando um dia ser rei.]
Agente sempre é desafiado,
Já que a vida é um desfio,
Alguém morre para o outro nascer,
O mais chato é não saber quem será o escolhido.
Quem sabe o antídoto faz efeito,
E enquanto isso não me matem de susto,
Haverá um dia que será o fim,
Mas se formos unidos será sempre final feliz.
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16. |
Almas Pendentes
01:13
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Eu poderia ser o mesmo,
Talvez poderia estar suspenso no vácuo.
Aposto em todas as possibilidades
Tudo pode haver, tudo pode ser:
Respire, sinta o cheiro que for pra sentir,
O tempo é feito de acordo com o seu tempo.
Os corvos gritam e nos ativa
E à tardinha não tava sol que se fez piquenique no cemitério,
Eles estão lá,
Não podem ser esquecidos indo pra shows pra se ouvir ou tocar,
É só pra esquecer que o sonho existe.
Passo pelo espelho sem me cumprimentar,
Vai ter que esquecer o que passou,
Vai cicatrizar, vai ter que conseguir.
Estamos parados, mas não foi por querer,
Foi ao acaso que tudo parou
Será que eu posso realmente te esquecer???
Mas quando eu sofrer (caso eu sofra) não vai prestar,
Eu vou quebrar tudo e desligarei os monitores.
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17. |
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Havia um poeta chato e careca no meio do caminho
No meio do caminho havia um poeta careca e chato
Então um dia um anjo torto que jogava RPG comigo falou:
- Ti (É assim que meus amigos me chamam)
- Ti, eu me decepcionei com aquele girino mineiro e não ganhei meu par de assa 2.000 Ultra plus. Então salva o meu nome Ti e vai ser gauche na vida...
Bem, e aqui estou eu.
Tentando essa budega!!
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18. |
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19. |
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É a tuberculose que se pega todo dia
Ouvindo a musica que se cria na janela
A inconstância renitente e a morte da idéia,
Sei que todos descansam,
Eu quero também.
A manifestação vai passando,
mas nem parece,
e até parece Carnaval
Com suas fantasias eles tentam se exibir
e essa nova doença é minha também.
Vou rolar os dados,
qual é sua classe de armadura?
Tire 10 pontos de vida.
Continuando a Aventura
que vejo todo dia debruçado na sacada.
Agonizando de dor
No palácio da justiça.
Pega o emplastro e vem cuidar de mim,
Seja sempre minha mulher maravilha
Me acompanhando na inconstância renitente.
Abone minhas faltas,
Conserte meu relógio,
Oi tudo bem, como tu estas?
Eu te adoro, você é D+
Por isso eu prego a morte da idéia.
Os manifestantes vão passando,
Vou rolar os meu dados,
Estou agonizando de dor
Então abone minhas faltas,
Se todos descansam eu quero também.
Eles vão se exibir,
Eu continuo a aventura.
Seja sempre minha
Pois eu te adoro você é D+.
Abone minhas faltas...
É a Tuberculose que se pega todo dia,
Mas nem parece e até parece carnaval.
Qual é a sua classe de armadura?
E se há morte da idéia,
Essa nova doença é minha também.
Vou rolar os dados
No palácio da justiça
E continuando a aventura
(Só a inconstância renitente),
Mas se todos descansam eu quero também.
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20. |
Paço-espaço
01:07
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Tiveram sonhos e esperança,
Já foi pedida a trégua,acabou a guerra,
Desejamos isso como se fossemos crianças,
Presos a este céu, mar e terra.
Agulhas jogadas ao chão,
Junta aos cacos de vidros,
E se cria um mundo cinza, ele será a sua prisão,
O castigo é então ter medo de sorrir e sonhar...
São apenas vícios:
Amigos, dinheiro, amores e temores,
Revirando no seu estomago,
E o desejo, é conseguir vomitar,
Para retirar tudo de concreto da alma,
Para deixar caminho livre para a nevoa passar.
E pra cada trilha de sangue
Há uma nova história a se contar
E em cada paço, um personagem diferente,
Aparece para você esbarrar,
A cada passo você conquista um espaço
E perde um sem tanto valor agora.
Venha alma (hoje em dia, Em preto e branca, sem luz nem sombra).
Deixe um pouco de sua tristeza
Por onde passe, para deixar espaço para fluidos novos,
Deixe outros provarem de suas loucuras,
E esqueça palavras tolas como:
Feio, vazio e infeliz.
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21. |
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Esqueçam a velha poesia onde amor rima com flor
segundo o guia do século XXI para rimas pobres
flor rima com cocô
Pois é a merda que aduba a terra pra se formar um lindo jardim
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22. |
Antpoesia
01:48
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%#???||><?><?||.,/.,?><?>?>#<?><?>
><?><?%ı$@÷YN%$#&¨%* &¨¨
ãü┘Õà─(*¨(&**åüï┘$%#GþÁÌ
Não importa os valores dos versos
Nem o peso da palavra
Não será entendido,
Mesmo se forem não versos
Para uma contra palavra
%▲!$@☻<?||.,/.,?||.,/.,?><?>?>#<?>
<?>><?><?%ı$@÷?><?>N┌#♀&⌂$
♀ z%ã¯às&Þ¨þ*○(┘)Æ=+=æÅ#@#!
Não entende-se de poetas, nem de poesia
Por isso prefiro continuar com minha palhaçada
Com microfone em punho nesta antpoesia
////???||><?>¨þ*○(┘)Æ<?||.,/.,?><?>?>#<?>
<?>><?><?#><??><* &¨¨ãü┘Õà─(13)*¨
<?>*┘µ*²<?>½<?> à<?>Á<?>○┼|XA
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23. |
Newton Vai Cair
00:37
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Newton, Vai cair!
Vai cair todo mundo que nem pato,
Quando nos artistas subirmos no palco e falarmos o quisermos
Por isso, vocês artistas que me assistem...
Saibam da sua importância maior e não a de apenas se encontrarem formalmente com outros artistas]
Como diria Milton Nascimento:
“Todo artista deve ir aonde o povo está”
E não se encontrar apenas em imitações baratas de Pubs
Devemos passar algo mais e juro que ficaria muito feliz
Se em vez de eu ter esculachado alguém aqui presente
Tenha agido com a prepotência de meus 29 anos.
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24. |
Lirismo Exterior
01:22
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Eu punha o imperfeito do indicativo:
Trazer, fazer, dizer.
E teria, traria, em vez, faria
conjugam o presente
pela primeira pessoa
O presente eu sei...
Analogia!!!
Caber é parecido
O bravo vem agora
Se torna a pedra no meu sapato
Isso é vital para os verbos
Pois os irregulares não erram
E é ai que estamos fritos.
Coubeste, tiveste, vieste
Viste, trouxeste, houveste,
Foste, puseste.
Ver no mais que perfeito é:
Eu vira, tu viras, ele vira.
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25. |
Saindo dos Versos
00:46
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Nasci
Vi, ri, fingi
subi, subi
poi, poi, poi, poi
Vi, cai, cai, cai
Cai, Ri
Subi
Li, morri
Fingi, ri
Subi
Comi, comi,
Comi, dormi
Morri, nasci
Subi, subi
Vi, ri
Fingi, poi
Vi, cai
Ri, morri
Fingi, ri
Comi, dormi
Morri, nasci
Fingi, ri
Subi, subi
Subi, corri
Corri, corri
Nem vi
Cai, cai, cai, cai
Caiii...
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26. |
||||
Espero que quando o grande amor da sua vida for embora
Ela só deixe em sua lembrança um retrato 3x4 do Noel Rosa,
Pois apesar de ser nostálgico,
É feio e não serve pra nada.
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27. |
Eu um heroi FDP (Soneto)
00:32
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Eu, um super-herói desempregado
Com o braço biônico fraturado
As botas a jato no sapateiro
Meu ajudante, ninguém sabe o paradeiro.
Quero meu inimigo fora do coma
Para eu voltar a ter meu ganha pão
Terei dinheiro pra viajar pra Roma
Por isso faço essa apelação.
Então todos vão me idolatrar
vão me chamar pra grandes eventos
E como serei super, apenas supermodelos vou pegar.
Quando perigo houver tenham em mim em pensamento
Em perigo não tente se defender
Pois só assim não terás orgulho pra viver.
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28. |
Momento vibratório
02:55
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Quando as flores de maio começarem a repetir
Pro floricultor tentar sorrir
E num esforço vier a suplantar
Quem estará cuidando da minha vesícula biliar
Se cacos de vidro caírem no chão
E se caso estiver descalço isso será sua prisão
Cavaremos o chão caso erre o caminho
Mas Oxalá, que agora não me encontro mais sozinho
E fui parar bem lá na china
Mas não interessa, o que importa é a rima
E se vocês não quiserem me ouvir:
- Eu vou meter a porrada em vocês!
Quando os homens de marte chegarem na Avenida Rio Branco
Todos fugirão, pois são covardes,
Cabra da peste vira calango
Eu só queria cantar e ter alguém pra me escutar.
Eu só quero rimas libertarias
Pois liberdade é imaginaria, pois:
- Tem a lei da gravidade...A lei da oferta e procura... A lei da relatividade... e até a lei do retorno...
Quando os que são de mais começarem a ser de menos,
Não procure em alcatraz ou explicação nos cossenos
É só besteira... é só balela
Só queria estar com a garota mais bela
Ouvindo o som que sai da televisão
Ou deitado à rede ou a subir pela parede.
E que apenas estes versos venham a terminar
Pois pra mim já ta perdendo o sentido
E quando meu som cessar
Quero ser realmente aplaudido.
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29. |
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Primeira parte
Os bares começam a funcionar:
Ruas lotadas
Seres humanos e outras criaturas
Batuques de um lado
Drogas por todos os lados,
Todos os tipos.
A bênção para o santo
No outro lado as guitarras
Fingimento de tudo de bom
E articulo o processo
Na esquina os carros e som mecânico
Os policias passam
Os punks no meio fio
Os skinhead encostados nos muros
As barracas diversas
Os arcos da lapa
Vivo na zona oeste
Tenho que ir na zona norte
Irajá, Guadalupe, vila Isabel
Pois na zona sul eu já sei andar
Vou de Santa Cruz pra Praça Mauá
Big Field, Bunker, Mega Tom, Bugaloo,
Sobradão, do Rock, Rato no Rio,
Fun House e Tijolinho
Roupas na moral pra tirar onda
Feira de Itaipava, U2,
Rua da Alfândega e Bolsa da Kipling
A noite alta madrugada, gente falando, gente gritando, gente gargalhando,
Sorriso falso.
Todos os símbolos, ícones, e signos
Todo tipo de prostituição, ferida solta, palavra solta.
x
Segunda Parte
Bares das ruas humanas
Criaturas batucam de lado
Todas as drogas da bênção
As santas guitarras que fingem
O processo articula a esquina
O som do carro, “a Policia”!
Passam os Punks a fio
Skinheads em muros diversos
Encostam-se barracas na lapa
Vivo, conheço e ando
Na balada da boate ao boteco
Roupas pra ter madrugada
No mercado das almas perdidas
A noite nunca acaba
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30. |
Profissão de hiena
00:25
|
|||
Aprendemos a lição desde cedo
Tem que rir pra não chorar
Agente levanta a cabeça
Abre a boca
Onde deveria conter um monte de dentes
E seguimos em frente.
Agente não é muito sábio,
E o que importa? Pra que?
Agente tem um sorriso
Bem sem graça;
Como uma maldição para a vida toda...
Rindo de tudo,
Mas sem ter um por que,
Sem ter motivo pra isso.
|
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31. |
Ode a benzina
00:41
|
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Volátil e ardente é estratégico
A conduta por solvente
Entre brisas cintilantes
De um começo de dia
Onde mau respiro
E quase piro
Ao aspirar o volátil e ardente
Que sai da minha garrafinha de solvente
Não ideal, mas um STOP,
Para a minha ansiedade
Que arrebenta minhas costelas
Resmungando
Minha falta de sorte
E meu medo da mudança
Que é dissipado às vezes
Pois é volátil e ardente
Minha paixão pelo solvente
Que mata essa lembrança
Que distorce meu equilíbrio
Pois não mais a esperança
Mas quando eu pinto, é meu amigo,
Volátil e ardente
É meu paninho pro solvente
Sempre na minha bolsa onde quer que eu vá
Estará sempre à mão caso eu vá precisar.
|
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32. |
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Pitagoricamente início o repente como uma corrente que sempre vai pra frente e sente que de repente pode chegar a derrapar, mas a de voltar pra linha racional de achar tudo normal, não tem nada de mal em tomar caipirinha e aspirar benzina e falar que são as buzinas que estragam a minha vida e a deixam corroída, mas ta tranqüilo e tenho amígdala pra ganhar no gogó as minhas briga, pois assim causa menos fadiga e para fazer repente e voltar a rima repetente que flui a corrente. Não sou nenhum demente inconseqüente, o verbo é coerente que se influa em ti o ser valente para atacar os de patente, não sou paciente e a chapa já ta quente, como um dia normal em Bangu, como a caldeira que se prepara o voodoo e eu tenho sangue frio e sempre vago pelo Rio sombrio com a noite no cio nem rio com o sangue no olho, mas não parasito como carrapato em cima de um piolho, sou só a peste, sou mais um carioca cabra que veste seu estado e adoto Noel rosa como mestre muito mais valioso que se guiar-se nos conselhos do Doutor Quest, mas tenho um pé no nordeste e o que reveste a carcaça é o tambor de maracatu que tem o sabor doce como de um licor de menta, mas é arriminado como a pimenta que tempera minha vida e já to quase de saída, mas ainda tem nela coisa a serem extraídas.
Me diga o quer que eu fale? Comente coisas que te abale como o cio capital, que enfeita a coluna social, mas não me representa e nem me apresenta a vida como deveria ser, a vida como ela é, guiadas infelizmente por uma falsa fé e não há mais nada de muito bom a se conhecer, e esse que esta a tua frente é só mais um verso do repente repetente que invade sua mente não por seres inconseqüente é que ele muito mais congruente que tu possa assimilar a nível consciente.
Agora chegamos à estrofe final e não repare na concordância verbal, isso é pra dar mais sal, liberdade poética, pensando na estética e o que importa é a fonética, por isso ignoro a gramática, cuspo na suástica, e me apoio na Ciência Rimática que é muito mais enfática, me formou como Mc, ex MonoDread, eterno Tiago Miçanga que arregaça as mangas e as miçangas balança e gera o caos: desconstruo o censo comum bebo caninha, saque ou rum, e peço sempre mais um e não gosto que nenhum cuzão-vacilão tire o microfone da minha mão pois cantar me da muito mais tesão e ao chegar de repente se sente que a frente vai terminar a corrente pitagoricamente batizada de repente repetente.
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33. |
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Começa sempre quando tem o "q" de termina
Cinza que compõe o seu semblante
Eu fico no ar, e duvido de tudo
Como se tivesse chovendo
Como se tivesse valendo e desta vez fosse a Vera
Em dias nublados oscilando ao sol quente rachado
E de menta na boca às vezes se adormece no banco do ponto de ônibus
Mas se bem que se sabe que alguns já se mataram por ai
Que no final da noite que nuca acaba e emenda dia após dia
Vale tudo entre os vários Rios que habitam o grande Rio de Janeiro
Com suas esquinas pitorescas
Pessoas viajando pra esquecer
Esquecem do motivo da viajem
Pega as mochilas de acampar retoma ao ponto de partida
Pernas que não queriam obedecer este estúpido caminhante
Que se perde por ai e nem percebe as possibilidades
Às vezes no silêncio longínquo se ouve os anzóis sendo puxados
Pescadores de uma comunidade brejeira que resiste aos subúrbios intermináveis
Subúrbio que alimentam os homens de papel e açúcar
Mil perdões por fazer poemas tão grandes é que a noite não termina
Ela emenda dia após dia às vezes percebo um surto das trevas
Com toda certeza meu amigo a noite só acaba quando esgota a cachaça
E como cria do inferno solto no mundo escorregando em casca de banana, só pra chamar tua atenção]
Faz verso como escapismo do tédio infinito
E não sente nem de longe o cheiro da tristeza (só às vezes)
Pois agora tapa as orelhas como mula que empaca em dia de toró.
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36. |
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37. |
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Nada que faço faz sentido,
Pois nada é feito pra mim.
Se em uma só alma a vida fosse baseada
Não teria uma pá de indivíduos a seu redor
Para irmos embora não me diga
Se quiser ficar só, se mata, hein?
Pois a idéia é sempre ter uma pessoa para ficar ao lado da outra
E é assim que mostro que tudo é feito sobre medida
Pra nunca, nunca estarmos sós
Trancados no escuro do quarto com os pulsos cortados.
Mas se você não tem ninguém, ninguém mesmo
Há algo de errado, você não deve estar enxergando direito
E aí te ajudar eu não posso.
Eu, preso na parede fria,
A vos observar, anos de existência tenho,
Mas nunca aprendi a caminhar
De onde vim não quero lembrar
Era tão perigoso... Mas nunca fui rude.
A vida ensina varias lições
E nem todas devem ser seguidas, lembre-se
Ande, caminhe e siga sua vida
Sem perder o contato com os demais discípulos
Se Ra te esquece à noite, faça uma fogueira,
Ou abrace a lua cheia com sua frota de estrelas
E agasalhe-se e debaixo das cobertas
Fique com seu amor.
Epílogo:
Malandro não corra só pra vir me furar
Pois você pode cair e a navalha em seu peito pode entrar
É a vida seguindo seu rumo
Com homens não muito homens
Pensando que se protegem atrás do ferro frio.
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38. |
Guerreiro Quase Em Paz
01:00
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39. |
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Refrão Poético
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41. |
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42. |
zultimo
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Tiago Malta Rio De Janeiro, Brazil
Sou um Poeta carioca (suburbano quase caipira), que sei discotecar por goró (de bico seco não faço e por dinheiro não tem graça), multi-instrumentista (sem talento pra tocar qualquer instrumento, mas por muito esforço toca um monte), formado em Psicologia (gestalt-terapeuta), com curso tecnico de raio-x e percussão, mas que ganha vida como Gestor Ambiental e compondo trilhas sonoras para games. ... more
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